sábado, 23 de novembro de 2019

DOS EVOLUCIONISTAS CANALHAS AOS ALDRABÕES ECOLOGISTAS.

duas histórias só para enquadrar;
um ser humano é vigarista, altera algo a este facto ele ser politicamente de esquerda ou de direita?
Quem se recorda de Foz Côa? Era para ser feita uma barragem, governantes cobardolas com medo de toar decisºoes e tomando as decisões erradas, resumo: a barragem não se fez, os empregos não apareceram, mais umas dúzias de emigrantes, o dinheiro ao contrário de entrar, gastou-se e em Foz Coa, fizeram a merdalhada que ká está e por isso ninguém fala.
Tal como hoje o ministro Galamba ficou no conforto do carro quando era seu dever enfrentar o povo e explicar oque é o Lítio, a importância na evolução humana e que provoca tanto o cancro como usar o telemóvel e o resto são lerias e mandem os amigos da toupeira branca tomar no rabo,
De quando em vez, tocam-me a campainha, vou ver quem é, são sempre um par de jovens, muito apresentáveis, amáveis, quando aquilo já me cheira a nova seita religiossa e me preparo educadamente para os mandar pró olho da rua, tiram das suas mochilas umas capas todas xpto, verdes com letras brancas ou brancas com letras verde e disparam à queima roupa, representamos a empresa E, o senhor sabe que a E é a maior produtora e distribuidora de energia verde da União Europeia? Por isso foi-nos concedido o certificado mija na parede? Mas falam com um ar como se a empresa fosse realmente deles e se não tivessem que andar ali a dar corda aos sapatos, energia renovável, para assinar um ou outro contrato que lhes garanta o sustento.
mas eu tenho um vício dum corno, gosto de ouvir telefonia e enquanto eles peroravam sobre as maravilhas da sua empresa campeã europeia verde, a telefonia ia transmitindo música, um homem de voz doce a falar, uma senhora prestava esclarecimentos sobre língua portuguesa,um advogado da DECO alertava para o sobreendividamento ei, alto lá, agora falavam sobre os campeões verdes, parece que queriam construir uma barragem lá no norte. Adivinhando que aquilo não ia correr bem, o rapaz que tinha umz tez morena começou a ficar branco e a rapariga que era branca começou a ficar morena.
A história é que os campeões verdes queriam fazer a barragem, mas não queriam pagar o justo valor pelas indemnizações aos proprietários expropriados pela barragem.
Ou seja, nas empresas verdes, amigas do ambiente há qualquer regra que diz que passar dinheiro, muito, das contas deles para contas alheias faz mal ao ambiente. Ora meus amigos, isto chama-se roubo, vigarice, burla. A empresa é a Iberdrola e já há quem lhe chame, pela maneira de fazer negócios, a Iberenrola.
E chegamos à incontornável Monsanto, uma empresa mais secreta que uma Loja Maçónica. Nem o jornalista catalão, especialista em teorias da conspiração, José Estullin, conseguiu penetrar o monstro. Estendendo~se por todos os negócios conectados com a alimentação e fazendo da agroquímica a sua bandeira. Pelo seu e,emaranhado accionista nunca foi possível chegar a saber quem eram seus reais donos.
A Monsanto é adquirida pela alemã Bayer e está agora envolvida num intrincado processo judicial devido ao uso na agricultura do glifosato, substância associada ao perigo de difusão do cancro.
Estes, são os verdadeiros bandidos.
AMANHÃ VAMOS ÀS ONG
FICO AQUI HOJE, AMANHÃ VOU AOS DO OUTRO LADO
(A CONTINUAR


)

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

os antivírus que nos defendem?

Panda Dome Premium 2019 Activation Code with FREE Premium VPN

por, jaime crespo
Jaime Crespo Na minha opinião, o Panda +e o melhor anti vírus 2019. Experimentei o Norton, McAfee, Kaspersky. Todos em versões piratas porque obviamente não tenho dinheiro para comprar versões originais para experimentar, Depois compro a versão mais barata do melhor que nunca é tão boa como a versão top mas desenrasca.
O Panda é melhor que os outros porque trabalha sem espalhafato, não se dá por ele mas ele está lá a proteger os nossos documentos e os nossos dados. Deixa-se enganar menos vezes, não vai atrás de falsos positivos tantas vezes quanto os outros e tornou-se de uma leveza surpreendente, quase como o livro de kundera, o Panda tornou-se na insustentável leveza dos antp vírus.
Também gostei muito do MacAffee, que para mim está quase lá onde o Panda já está.
Por esta altura, as licenças já devem estar todas bem entregues, enfim, fica para uma próxima oportunidade.
Lá terei que falar com os meus amigos piratas novamente..
Publicado no Facebook, Vivaldi e Yandex.



terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

O Autor | Jaime Crespo | Também Escrevo





O meu nome é Jaime Crespo, tenho 54
anos e sou um modesto professor primário
Sou casado e tenho uma filha e um
cão.
Nasci na pequena vila do alto
Alentejo, Tolosa, no concelho de Nisa, distrito de Portalegre.
Filho de um modesto funcionário
público e de uma doméstica. Tenho uma irmã mais velha
Da infância guardo três
acontecimentos marcantes: um conselho, a doença e a educação.
Quando criança, um militar vagamente
familiar, o tenente Valdez ou Maltez, algo assim, após ouvir duas ou três
facécias minhas na escola primária, disse-me:
“- Rapaz, tu és esperto. Mas a escola
e a vida são como a tropa. Não te atrevas a ser o melhor e livra-te de seres o
pior. Fica-te pelo meio, esses estão sempre descansados, os outros, sempre a
ser chamados à liça.”
E, toda a minha vida, tenho procurado
a discrição dos medianos, mas da mediania não tenho obtido a proclamada doçura,
para mim, apenas amargura.
Sempre fora uma criança alegre e
saudável, mas a partir dos 3 ou 4 anos, comecei a adoecer com frequência
anómala.
Foram a asma, o sarampo, a tosse
convulsa, a varicela… uma encefalite aguda que me levou ao internamento na ala
de infetocontagiosos, do Curry Cabral. Eu, menino, completamente sozinho,
afastado da família, numa cama de hospital.
A minha mãe encontrou maneira de me
ver, através da janela do quarto, Por vezes batia levemente no vidro para que
eu olhasse e a visse também.
Assim, tão novo, comecei a curtir a
solidão.
Nasci no seio de um país católico
apostólico romano, no qual Fátima era a única esperança servida a um povo,
pobre, inculto e desesperado.
Já não estudei pela cartilha única,
com Salazar a cadeira já tinha cumprido o seu dever, Caetano tinha chamado
Hermano Saraiva e Veiga Simão que começaram a reformar a educação. Apesar de
tudo ainda tive que aprender o catecismo.
E num país católico, a minha família
também o era, devotamente.
Hoje, afirmo-me esclarecidamente
ateu, mas há um véu católico que ainda tolda o meu discernimento.
Da pequena vila alentejana saí com 26
anos, diretamente para a metrópole cosmopolita de Macau. Pensava ser maturo e
saber tudo. Mas não era nada disso, era jovem e que jovem era, tímido e
ingénuo, rude, como eu só.
E de uma noite para o dia tive que me
fazer homem, entre o mais sórdido que a humanidade é capaz. Uma humanidade que
na barbárie, civilizou-se, agora, na civilização cai constantemente na
barbárie.
São 27 anos de afastamento da minha
aldeia, mais que o tempo que lá vivi. Lá, regresso esporadicamente.
O resto, o que sou agora, foi a vida
que fez, mas continuo o mesmo rapazola, tímido, ingénuo e rude como sempre.
Posso parecer exuberante, excêntrico,
até, mas não passam de camuflagens à minha timidez e ingenuidade.
Apesar deste afastamento temporal e
físico à aldeia, tudo o que escrevo ainda anda à volta dela pois a janela pela
qual vejo o mundo ainda são aqueles olhos grandes e deslumbrados de menino que
eu lá deixei.

Aqui chegado, solicito as vossas
desculpas, esta alocução está a parecer-se às mais lamechas novelas de Camilo,
enfim, poderíamos prefaciar ou apelidar este texto como “amigo, apoia-me que eu
sou um coitadinho”.
Este tom, não era minha intenção, as
palavras foram saindo e dando tom ao texto.
Falemos então do livro que agora
apresento.
Desde que me conheço, ainda antes da
escola e do saber ler e escrever que me recordo com um lápis e papel a
rabiscar, primeiro, a escrever depois.
No meu percurso escolar, da escola
primária, ciclo de Nisa, escola industrial e magistério primário de Portalegre,
acabando na Universidade de Macau, sempre tive professores a dizerem-me “tu
escreves bem, dedica-te a isso que vais ver vais fazer vida disso”.
Fazer vida. Foi isso mesmo que tive
que fazer, casado e com uma filha fiquei ainda mais agarrado ao ensino que
antes.
Trabalhar, trabalhar, trabalhar…
Depois também as mudanças de residência
e de escola. De tal maneira que só voltei a lembrar-me da escrita, mais a
sério, depois dos 50 anos e de a memória me começar a faltar. E também a vida
conhecer agora mais estabilidade.
Pensei “ou é agora ou já não é”.
Então peguei nalguns textos que já
tinha escrito, trabalhei-os, escrevi outros de novo e assim cheguei a esta
compilação que hoje vos apresento: Texturas Diversas.
Não é o livro que eu queria, é apenas
o livro possível.
Certo de que cometi mais erros que
acertos e as dúvidas são bem superiores às certezas, com a agravante de nunca,
ou quase, encontrar uma certeza para alguma das minhas dúvidas.
De certa maneira, todos desejamos
transcender-nos. E não fora esse sentimento, não havia evolução. No entanto,
antes de evoluirmos, a cada centímetro dessa evolução, correspondem quilómetros
de insucessos e de erros.
Por detrás de cada sucesso há uma
enormidade de fracassos a suportá-lo.
Dizem os ingleses “todos apreciam a
beleza do cisne deslizando sobre as águas, mas ninguém vê a fealdade das
patitas a mexer sob as águas”.
Peço-vos que vejam neste livro uma
metáfora do cisne invertido, aqui vão ver as feias patas e terão que imaginar a
beleza do cisne.
“Nem tanto à terra, nem tanto ao
mar”. Julgo que este meu livro se afere pela bitola da mediania.
É claramente a obra de um
principiante em busca da sua voz própria, daí a heterogeneidade de temas
abordados e a variação nos tipos e níveis de linguagem utilizados.
O que o livro poderá perder em
consistência, ganha-o em diversidade.
Poderia ser, mas não é, uma autoajuda
para vencer a depressão. Mas foi placebo na minha luta sem tréguas contra a
minha depressão.
Alegremo-nos com outro provérbio,
este chinês: “não acrescentes pernas à serpente”.
Querem eles dizer com isto que há
pessoas demasiado perfeccionistas, de tal modo que acabam por estragar a sua
obra.
E canta Sérgio Godinho “A vida-a é
feita de pequenos nadas”
Para que isso não me aconteça, vou
ficar por aqui e calar-me, deixando com todo o gosto e prazer, o livro ao vosso
critério.
Agora o tempo do autor passou,
estamos já no tempo do leitor. É com prazer que cedo o meu protagonismo a todos
vós: leitores.
Ao fim e ao cabo, o veredicto final
sobre qualquer obra cabe sempre aos leitores.
Aguardo com humildade, o vosso.

sábado, 3 de março de 2018

Não há amor


Não há amor
Se houvesse amor
Não estava aqui só
Sentado nesta praia de brumas
Batida pelo mar e pelo vento norte
O tanto amor que te tenho
Tinha-te curado da morte
E estavas aqui pequena
Enrolada nos meus braços
Aninhada ao sol
A perder o olhar pelo infinito azul
Ou tinhas-me levado contigo
E o profundo nada faríamos tudo

Houvera amor
Não estaria agora a recriminar-te
Por culpas que não tens
Por me deixares remoer a dor da ausência
Morreste-me
Queria morrer contigo
Houvesse amor
O amor salvava
Não há amor.
jaime crespo

sábado, 21 de outubro de 2017

o exercício físico

vejo com agrado homens e mulheres, muito bem equipados, a correr para cima e para baixo.
fazem muito bem, estão a exercitar os músculos.
e os médicos até aconselham a fazê-lo, parece que é saudável.
temo que com todo este exercício se esqueçam de exercitar o mais importante e mais necessitado de exercício, de todos os nossos músculos, o cérebro.

Pintura: melancolia (desconheço o autor/a), retirada do site: http://showdomedo.blogspot.pt/2014/05/20-pinturas-feitas-por-pessoas-com.html


o homem novo

  1. não quero um Homem novo e mais evoluído. anseio pelo aparecimento de um Ser totalmente novo e civilizado que extermine a humanidade. não a mesma coisa, mas uma coisa diferente.
  2. jaime crespo
  3. Pintura: Le fils de l'homme de René Magritte